segunda-feira, 2 de junho de 2008

Aninhe-se em meu corpo e grite!
O medo não pode impedir o ar de passar. Antes que lhe sufoque, ponha-o para fora, ou ele se entranha dentro do seu corpo.
Não minta! Seus olhos já não estão atentos, todo movimento brusco arregala suas pupilas. Não tenha medo de dizer.
Em cada instante que passa, estar parado assusta. Será que ainda lembra que prometeu me proteger? Quem cuida de você?
Grite! Não comigo! Ponha para fora o silêncio, a vontade de dizer quando a hora se torna imprópria. Ainda escuto você! Mas você acredita no que ouve?

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