domingo, 1 de junho de 2008

Há dias em que acredito que a música mora dentro de mim. Cada acorde que imagino ganha forma em minha voz miúda. Desconheço o que me move desta forma. Talvez eu me decifre em melodia, entre agudos e graves.
Gosto de sotaque do nordeste, sem dar importância se é minha origem, apenas gosto. Eu não pronuncio as vogais como soam onde vivo, ou de onde minha genética surgiu. Canto as palavras.
Em momento algum disse que cantava bem. Somente em dias inspirados, sambo ao som de Maria Rita.
Os sábados são de festa. Encaixo algum refrão para tal conversa. E quando os declamam, parecem ter sido feitas por mim. A música já não tem dono.

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