quinta-feira, 29 de maio de 2008

Eu vestia um sapato diferente em cada pé, e os cruzava como nós fazíamos, para não me sentir tão só.

Repeti nossa rotina por alguns dias, até me deparar com a severa notícia. Da morte não se tem volta.

Fiquei com o armário bagunçado como lembrança. Tive medo de intervir no seu gênio exposto em desarrumação. Não possuo o direito de deixá-la como eu gostaria que ela fosse.

4 comentários:

Samires França disse...

Misto de saudades e surrealismo...

Sapatos. Armário bagunçado..

[sem palavras]

Tom Coyot disse...

Nossa meu
que triste
e o fim do ser humano
uma especie de simbiose
um não vive sem ooutro.

gosto do tema morte.
voltarei

Suco disse...

Eu acharia isso muito triste se eu tivesse sentimentos.

Dinho Rocha. disse...

A gente só sente medo da morte quando a vida vale a pena...

www.butecofilosofy.blogspot.com