quinta-feira, 15 de maio de 2008

Meu sonho me perturba. Durmo, sonho e bato no meu siamês; achando que abelhas realmente estão me perseguindo.

Não sossego um segundo enquanto sonho. Corro, seco as paredes, apareço no Faustão.

Reconheço a loucura que mora dentro de mim. Há sempre uma boa explicação. O bom é que nunca sonhamos a mesma cena, só ocorria quando eu era criança e imaginava formas geométricas enormes, alternando os tamanhos, depois, mais quando velha, sonhava que perdi os dentes e corria para o dentista para consertá-los. Sim, acho que meus medos mais internos se repetem nos momentos de angústia.

Descobri que dormir me cansa. Acordo em sobressalto, quase despencando no beliche, quebrando pela segunda vez o nariz, sem bichinhos de pelúcia para amortecer minha queda.

Nenhum comentário: