terça-feira, 26 de março de 2013

Exercendo sua defesa, os norte coreanos despistam sua periculosidade com palavras agudas que ninguém compreende.

As ameaças são tão insignificantes que um pedido de desculpas mal escrito pelo roubo de cartão de crédito recebeu mais destaque que o anúncio de uma possível guerra. A própria China, enorme aliada, pede parcimônia nos ataques. Uma guerra branda. Uma guerra morna.

Sem ter notícias precisas, a mídia usa uma arma inovadora: ignorar. Sem dar relevância, também não cria alarde. O grito agudo some sem eco, desacreditado.

Haveria algo por detrás daqueles planos malignos? Uma conspiração talvez? Suicídio?
Teriam os coreanos e chineses pedido auxílio ao inimigo? Com população tão crescente e comida escassa precisavam de uma solução rápida e eficiente. Num esbravejar autêntico escondia um plano cênico e ensaiado. 

Uma bomba resolveria tudo. Ao fazer cócegas em território americano e piadas em território japonês, alcançariam a glória de fazer sobrar algum metro quadrado. Uma traquinagem perfeita com efeitos especiais para esquentar as capas de revista.

O desfecho? Eu não sei. Ainda estou lendo sobre a carta do cartão de crédito e pasme o ladrão pediu disculpas. Isso mesmo, disculpas com “i”. Nunca serão aceitas.

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