As ameaças são tão insignificantes que um pedido de
desculpas mal escrito pelo roubo de cartão de crédito recebeu mais destaque que
o anúncio de uma possível guerra. A própria China, enorme aliada, pede
parcimônia nos ataques. Uma guerra branda. Uma guerra morna.
Sem ter notícias precisas, a mídia usa uma arma inovadora:
ignorar. Sem dar relevância, também não cria alarde. O grito agudo some sem
eco, desacreditado.
Haveria algo por detrás daqueles planos malignos? Uma conspiração
talvez? Suicídio?
Teriam os coreanos e chineses pedido auxílio ao inimigo? Com
população tão crescente e comida escassa precisavam de uma solução rápida e
eficiente. Num esbravejar autêntico escondia um plano cênico e ensaiado.
Uma bomba resolveria tudo. Ao fazer cócegas em território
americano e piadas em território japonês, alcançariam a glória de fazer sobrar
algum metro quadrado. Uma traquinagem perfeita com efeitos especiais para
esquentar as capas de revista.
O desfecho? Eu não sei. Ainda estou lendo sobre a carta do
cartão de crédito e pasme o ladrão pediu disculpas. Isso mesmo, disculpas com “i”.
Nunca serão aceitas.
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