sexta-feira, 11 de abril de 2008

Não sei bem qual idéia resolveu sugerir a lembrança para que ela retornasse. Subitamente lembrei-me dos tempos de menina, em que podia acampar em qualquer quintal, sentindo a aventura acelerar o peito.

Logo em seguida, surgiu a dúvida. Com quase certeza a vaidade que tenho hoje não me permitiria momentos tão felizes.

A recordação me trouxe a cena de uma barraca armada no alto de um morro, não muito elevado. Acordamos lá em baixo, sem saber o que havia nos carregado. Ainda de meia, tentamos encontrar os pares dos sapatos que não desceram conosco. Nem sei porque essa lembrança é tão viva, mais presente que os cantos na fogueira que traziam lágrimas. O calor do fogo enxugava algum sentimento em mim.

Não sei se hoje eu encontraria tanta graça em desbravar com um facão em punho um amontoado de bambus. Não sei se teria medo da escuridão dos pernoites.

Pergunto-me o que me levou esse espírito. Simultaneamente temo perder o que me resta de precioso. Espero que o tempo não leve também meu sorriso fresco.

Um comentário:

Anônimo disse...

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