sábado, 19 de abril de 2008

Perdia o controle das mãos. Trêmulas, queriam prender tudo com os dedos, mas faltava-lhe força. Nem mesmo as lembranças ele conseguia segurar.

Inventava uma nova infância, trocava o que fez pelo que gostaria de ter feito.

Devia ser bom ter a liberdade de possuir a vida que se tem vontade. Novos amores, grandes feitos. A tristeza não tem espaço, lágrimas apenas de sono. Nenhum pensamento seria tolido pela moral, nada que aponte se mentiras não são boas.

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