Ouço gritos pelo caminho, acabo escondendo-me atrás de um tronco retorcido. Logo me encontram, encolhida atrás da esguia árvore.
Aponta-me o dedo e começa a gesticular. Suas unhas sujas ameaçam invadir minhas narinas, tamanho o entusiasmo de suas mãos. Nada posso fazer a não ser ouvir o sermão.
Voltei para casa cabisbaixa, pensando no que havia feito. Nada. Meu silêncio custou caro desta vez. Faltava apenas me sacudir, ou me esbofetear,
Aprendi a falar sempre, sorrindo
Nenhum comentário:
Postar um comentário