sábado, 28 de julho de 2007

Você gera uma insegurança no ar. Sua “sexta-feira treze” aparece como um pedido de socorro.

A introdução que questiona já está pronta. Preciso interrompê-la e acenar, dizendo que estou na sua frente. Você só não me vê por que existe uma tela e uma Ponte. Nada disso impede nosso contato.

Confesso que a chuva me acalma. Eu fujo! Os pingos servem de desculpa para eu não te enxergar logo. Gosto da idéia de imaginar, de pôr mil dedos em sua mão, de inventar uma nova cor no cabelo. È bom brincar com a realidade quando se pode. Você não deveria ter tanta pressa, isso me assusta.

Ainda tenho planos de menina. Apesar do salto e do lápis que traça meus olhos, ir rápido demais contrariaria meu desejo.

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