quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Tive uma idéia extraordinária! Seria melhor se alguém não tivesse tido antes, mesmo assim ouso pensar em melhorá-la.

Sempre sonhei com o poder. Fascinava-me coordenar um milhão de pessoas, aplaudindo minha ignorância. Pelo machismo desisti de chegar a presidência de maneira confortável. Resolvi o problema! Eu deveria encontrar um bom partido.

Casar comove o povo, teria até um filhinho, lindo! Ele teria tendências esquerdistas, um corte estiloso de cabelo e estatura mediana. Meu suposto marido poderia ser qualquer um. Collor, Lula, Fernando, qualquer um! Casaria e pronto, meio pé no mandato. Seria fácil seguir os passos de Evita.

Treinaria para ser boa mãe, para não causar escândalos, estudaria culinária e faria crochê, sapatinhos para aqueles que me dariam as crianças para beijar a testa.

Daria um golpe na hora certa! È sempre previsível alguma falcatrua no governo. Quem mais poderia levar tudo à tona? Choraria em horário nobre, comovendo as mulheres de boa família, assim abocanharia a eleição seguinte, prometendo acabar com toda a sujeira.

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