Ando sempre com pressa. Mostro-me desta forma para que os olhares não me capturem com cuidado. A cidade cresce e gera trabalho aos pedreiros, que nos horários de almoço deixam os olhos pairando em ancas desavisadas ou atrevidas.
Minha maneira é diferente, sem etiqueta. Atropelo em reboliço aqueles que ousam cruzar as ruas comigo. Não que minha beleza seja efetiva, apenas temo atropelá-las com minhas pernas gigantes.
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