sábado, 22 de dezembro de 2007

O motorista fica avaliando as caretas de quem faz força para abrir a porta que não é automática. Lá dentro todos se divertem sem pensar em ajudar.

Sento-me recolhida, perto da janela. Vejo a árvore apagada da Lagoa, muito charmosa em suas vigas. Os pedalinhos de cisne estão estacionados na beira, esperando que a ameaça de chuva vá embora, trazendo os turistas eufóricos de novo.

Todos os sinais estão fechados pelo caminho. A cada parada, notava as plantas vivas, verdes com cor de verão, com flores bem abertas. O vidro impedia que eu as tocasse.

Fiquei pensando na história de derrapar e cair de van no lodo da lagoa. Adrenalina barata.

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