quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O passado não me choca, tampouco me condena, nem mesmo o mais que perfeito ou o imperfeito que seja. Certamente foi o pretérito quem me moldou, ele deixou todas as suas lembranças, lições e cicatrizes, meu passado é meu aliado.

O futuro que me incomoda, gosto das certezas do passado não suporto a escuridão do futuro, sou impaciente, me tranqüilizo apenas até o presente, dali para frente angústia me sacrifica.

Já o presente, ele é mágico, é a peça, o jogo final, o grande ato; o momento onde tudo se realiza, onde apenas o "eu" - o meu e o seu - jogam. Cartas na mesa! Prefiro jogar assim, sem segredos nas entrelinhas. Nunca escondi o quanto objetivo e direto é o meu caráter.

Enfim minha doce e misteriosa Vênus, o jogo deve ser real. Assim como foi aquele tango que dancei naquela chuvosa noite de domingo na Bombonera. Agora, no passado guardo na memória as lembranças inesquecíveis daquelas Noites de Ravel.

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