quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Gostaria de poder observar meu próprio rosto. Será que evidencio sobrancelhas arcadas, ou danço com os olhos sem saber bem como pousá-los diante de uma afirmação bem ínfima.

Encontro-me como uma personagem da novela das cinco. Juvenil e confusa, entrelaçada entre a dúvida.

Eu me enforco na corda em que eu mesma ando. Parece engraçado a minha dúvida. Tento analisar os fatos sendo muito racional. Sei que é triste acreditar nisso. Eu peso o certo e o duvidoso, no final eu troco tudo, invertendo a conclusão antes feita. É mesmo uma confusão sem tamanho, mal consigo medir os prós e contras. Sigo um impulso tolo e tropeço em minha própria pressa, como se o mundo fosse acabar hoje mesmo.

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