Praticando o hedonismo, estendo o corpo sobre a pedra; tomo um banho de lua admirando as estrelas e o céu sem nuvens, transcendendo a pressa habitual.
Volto para casa leve, com a frescura da brisa que me toca. Lá de fora venço o medo do amanhecer. A lua logo dá lugar ao sol. A luz me descobre, não posso fingir. Ponho uns óculos escuros e vou caminhar, fantasiando a idéia de que não irão me reconhecer.
Por um segundo eu quis ter a previsão do futuro. Imagine poder saber se ainda existe pensamento entre nós dois, se ainda existe um fio que nos liga transmitindo a vontade de prender o sentido em uma redoma para proteger da voracidade do destino que desconhecemos.
Minha filosofia de prazer apresenta-se na adivinhação e disposição de novas idéias. Tenho poderes
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